Quando se conhece o assunto, é outra coisa: a curta fala presidencial foi uma aula magna sobre a arte brasileira, onde Dilma refundou, com seu estilo, a escola do expressionismo abstrato. Enquanto Jackson Pollock gotejava tintas erráticas sobre telas que hoje valem milhões, a presidente pingou palavras a esmo sobre o branco do silêncio do Palácio. Não sei quanto isso valerá um dia.“Queria comprimentá os brasileiros e as brasileiras que estão aqui”, resumindo, desta vez, seu já conhecido rosário de “comprimentos” aos presentes, poupando os ausentes. É hora de agradecê a uma pessoa especial, “um empresário argentino…”. Claro, ela vai falar de Eduardo Costantini, o dono do Abaporu, que emprestou a obra para a exposição. O sobrenome do milionário portenho é meio quebra-língua, pela tendência de se dizer Constantino. Mas não para Dilma, que deve ter treinado a silabação do nome várias vezes:
“Um empresário argentino chamado Eduardo Cons, Costantini”.
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